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13 dezembro 2007


O natal é a manifestação da bondade e do amor...


O natal é a manifestação da bondade e do amor de Deus para com os homens, o qual traz a graça de sua salvação para todos, porque Deus falou definitivamente na pessoa de seu Filho. Esse Filho falou com palavras humanas inteligíveis aos homens porque se fez homem como eles.


Deus manifesta-se por meio da encarnação de seu Filho no seu Filho no seio de Maria por obra do Espírito Santo. Ele não podia manifestar-se mais sensivelmente, nem falar mais inteligivelmente (cf. Hb 1,1-3), do que se fazendo homem.


Mas, a finalidade da encarnação não pode ser outra que a redenção do homem; por nós pode ser outra que a redenção do homem; por nós e por nossa salvação, como prega o símbolo da fé. A redenção é o intercâmbio é o intercâmbio sagrado em que o homem se salva e chega a participar da natureza de Deus (2Pd 1,4). Por isso, as festas do Natal e da epifania são festas do inituin redemptionis; no nascimento do Redentor, saudamos e celebramos nossa redenção que se cumprirá a páscoa, uma, vez que sem nosso corpo - o verbo de Deus não teria podido morrer realmente e ressuscitar.


O que dissemos, levamos não a contemplar o aniversário de Jesus em primeiro lugar, mas, a celebrar o mistério de sua manifestação ao mundo para salvar os homens na humildade de nossa carne, carne que Ele assumiu no seio de Maria Virgem por obra do Espírito Santo, e que por meio do nascimento em nossa natureza mortal revelou-se ao mundo como seu único Redentor verdadeiro.

Pe. Cido - Comunidade Canção Nova

02 dezembro 2007

Estou pronto agora!



Estou pronto agora!
Quando estarei pronta a entregar a vida e o coração ao Pai?


É comum abrirmos a caixa de e-mail e encontrarmos textos enviados em anexos com mensagens coloridas, palavras bonitas, músicas de fundo e tudo o mais. Particularmente não costumo abrir e-mails assim, talvez por falta de tempo ou medo de baixar um vírus. Mas, providencialmente, acabei lendo um desses textos dias atrás. Eu não imaginava que iria passar pela experiência por que passei, nem que o texto iria causar tanto efeito em minha vida. O autor é desconhecido, mas a mensagem é clara, e assim como Deus falou comigo por meio dela, talvez deseje falar-lhe agora também. Veja que interessante:

O capitão de um navio, que estava de saída, dirigia-se apressado para o porto. Estava muito frio... Diante da vitrine do restaurante, ele viu um menino quase maltrapilho, de braços cruzados e meio trêmulo.

- “O que está fazendo aí, meu pequeno?” - disse-lhe o capitão.

- “Estou só olhando quanta coisa gostosa tem aí para comer...”

- “Tenho bem pouco tempo antes da partida do navio. Se você estivesse arrumadinho, eu o

levaria para que comesse algumas dessas coisas saborosas”.

O garoto, faminto e animado pelo fio de esperança de que aquele homem lhe ajudaria, passou a mãozinha sobre os cabelos em desalinho e falou:

- “Estou pronto agora!” Comovido, o capitão o levou como estava ao restaurante, fazendo com que lhe servissem uma boa refeição. E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:

- “Diga-me uma coisa: onde está sua mãe, meu pequeno?”

- “Ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro anos de idade” - Disse o menino sem entender ainda a vida.

- “E você ficou só com seu pai? Onde está ele agora? Onde ele trabalha?”

- “Nunca mais vi meu pai desde que minha mãe partiu...”
- “Mas, então, quem toma conta de você?”
Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:
- “Quando minha mãe estava doente, ela disse que Deus tomaria conta de mim.
Ela ainda me ensinou a pedir isso todos os dias a Ele”.
O capitão, cheio de compaixão, acrescentou:

- “Se você estivesse limpo e arrumadinho eu o levaria para o navio e cuidaria de você com muita alegria”.

Novamente, o menino, alisando os cabelos sujos e malcuidados, voltou a repetir a mesma expressão:
- “Capitão, estou pronto agora!”

Vendo-o assim quase suplicante, aquele capitão levou o menino para o navio, onde o apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo:

- “Ele será o meu ajudante e será sempre chamado de ‘Pronto, agora’”.

Ali o garoto recebeu tudo o que carecia e as coisas transcorriam, aparentemente, bem. Até que um dia o garoto amanheceu febril. Foi medicado, mas a febre não cedia. Vendo-o piorar, o capitão, aflito, dirigiu-se ao médico:

- “Procure salvá-lo, doutor. Não posso perdê-lo!”

O médico fez tudo o que pôde, mas em vão.

Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, lhe falou:

- “Eu o amo tanto! Você foi bom para mim. Gostei de estar aqui, mas ainda será melhor no céu. Eu estou pronto agora, vou me encontrar com o Papai do Céu, que também me ama”.

- “Sim, filho, tenho pensado nisso, e continuarei pensando... Mas quando?”

Segurando as mãos do menino, com lágrimas nos olhos, o capitão ouviu-o dizer pela última vez:
- “Estou pronto agora!”

Tenho pensado na maneira como estou me preparando para me encontrar com o Pai do Céu. Quando estarei pronta a entregar a vida e o coração ao Pai?

Outro dia, enquanto acompanhava uma irmã de Comunidade – num quarto de hospital após esta ter sido submetida a uma cirurgia – pensei: “Senhor, e se ela não voltar? Não superar os efeitos da anestesia... Será que ela está preparada para ir ao seu encontro?”

Pensei no texto que acabei de partilhar com você e refleti: “Mas, e eu, Senhor? Estou preparada?” O tempo foi passando lentamente e, no silêncio da noite, fui pensando na vida e na forma como tenho me preparado para encontrar o Pai do Céu.

Aquele garotinho, a quem o texto se refere, certamente estava preparado... Sua vida de miséria não havia corrompido sua esperança e sua fé.

Desejo que esta lição partilhada reavive em nossos corações a expectativa para encontrarmos o

Senhor e nos leve a agir de maneira digna para com todos; assim, estaremos sempre prontos.

Dijanira Silva
Missionária da Comunidade Canção Nova, em Fátima, Portugal
Trabalha na Rádio CN FM 103.7 28/11/2007 - 07h00

26 novembro 2007

O medo dos compromissos


O medo dos compromissos


Muitos se sentem sufocados em ter que ser fiéis



Para se comprometer com as pessoas é preciso ter algum grau de maturidade humana. Hoje, percebemos um fenômeno no meio de nossos jovens que é o retardamento da adolescência. Ou seja, a maturidade que deveria existir aos 18 anos demora mais para chegar. A prova é a indecisão da maioria ao ter que escolher o curso superior na hora do vestibular. Não são poucos os que mudam de curso depois de dois anos. Outros concluem o curso (quase forçados pelos pais), mas nunca exercem a profissão. Por quê? Estão indecisos e têm medo de se comprometer. Pior é a situação no casamento. Para alguns de nossos jovens esse assunto é uma verdadeira tortura. Aquela jovem chega aos trinta anos de idade e ainda não está muito segura se quer ou não casar. Outros preferem a fórmula popular do "ficar". A paquera seria até normal, dentro de alguns limites, aos 14 anos. Mas convenhamos que um "jovem" de 35 anos, que passa os finais de semana nas "baladas" ficando... alguma coisa não está certa. No fundo é o medo do compromisso. Alguns são até sinceros e dizem logo no início do namoro: "Já vou avisando: não estou preparado para um namoro sério!"


O mesmo se dá na vida dos seminaristas. Estamos assustados com o número de padres que deixam o ministério logo nos primeiros anos. É o receio de ficar preso... de se comprometer. Outros pulam de galho em galho. Ou seja, tornam-se padres, depois fazem um curso de psicologia e abrem consultório e, mais tarde, mudam para a vida política; tornam-se advogados; e o povo perdeu mais um sacerdote. No fundo desse problema também está o medo de se comprometer, cuja raiz é a imaturidade afetiva.


Os políticos do país deveriam ser mestres do compromisso com o povo. Mas é isso que acontece? Os recentes escândalos no País mostram que o povo não é a maior preocupação de alguns deles. Um desses políticos, com fama de popular e operário, teve coragem de gastar R$ 15.000,00 (quinze mil reais) em uma garrafa de vinho num jantar de negócios. Nossa cozinheira do convento fez as contas rapidinho e concluiu que levaria mais de ano para comprar uma dessas garrafas com seu salário (que não é baixo). Conclusão: falta compromisso!


Vemos padres, cantores, artistas, advogados e todo tipo de profissionais desmarcando compromissos de sua agenda. Muitos se sentem sufocados em ter que ser fiéis a alguns horários. Expediente? Nem pensar! Da mesma forma, isso é medo dos compromissos.


Precisamos mudar esta situação. Nosso Deus é um Deus que faz Aliança com seu povo, ou seja, é comprometido conosco. Mas precisamos embarcar nessa Aliança e nos comprometer também com Deus e com os irmãos. É bonito ver uma pessoa que se compromete. Quem encontrou um amigo assim... encontrou um tesouro.
Padre Joãozinho, SCJ

18 outubro 2007

Casar-se para quê?


Casar-se para quê?
Talvez o maior desafio
esteja em não admitir
a necessidade de mudança

Interessante constatar que em raras situações de nossa vida temos a ajuda incondicional de alguém para atingirmos objetivos comuns desejados. A vida conjugal exige que ambos estejam sempre abertos a viver a graça do sacramento com a participação integral do outro. Entretanto, muitas pessoas relatam experiências negativas a respeito do casamento e culpam-se uns aos outros... Mas, se o sucesso do casamento depende do esforço de ambos, para o insucesso, certamente, a recíproca também é verdadeira, isto é, ambos foram desatentos em questões relevantes no casamento.

Se depender dessas pessoas, o conselho para aqueles que têm intenção de se casar seria o de fugir para o lugar mais distante que possam encontrar. Desculpas e justificativas para se viver o concubinato são várias, desde a falta de condições financeiras para se fazer uma festa até o medo de dividir os bens que possuem. Algumas pessoas preferem, muitas vezes, morar juntas ao invés de oficializar o compromisso com o outro. Outras até acham que se vierem a se casar poderá não dar certo o convívio como no concubinato.

Casais, que já celebraram bodas de ouro em seus matrimônios, testemunham que, apesar de viverem tanto tempo juntos, sempre se surpreendem com um novo comportamento a respeito do cônjuge diante de uma situação inusitada. Um exemplo é quando a calma costumeira do marido ou da mulher evapora-se porque aquilo que se pretendia fazer não teve o resultado esperado. Outro exemplo acontece quando um dos cônjuges passa a ser mais ranzinza com o decorrer dos anos ou quando a esposa implica com a posição da tampa do vaso sanitário (dependendo da esposa ainda deseja que o vaso esteja sempre tampado) etc. Essas são particularidades do convívio que vão se despontando e certamente serão mais um novo processo de adaptação para ambos, na tentativa de restabelecer a harmonia. A disposição para tal flexibilização será tão duradoura quanto o tempo de vida de um dos cônjuges.


Não existe coisa pior para alguém do que se sentir infeliz no casamento


A perfeição no casamento vai sendo conquistada pelo casal – que nas suas diferenças – busca aperfeiçoar-se por causa do outro. As diferenças que o marido encontra na personalidade da esposa poderão ser os meios de crescimento para ele. Às vezes, o fato de a mulher ser mais calma em tomar decisões poderá ser o meio para o marido aprender a desenvolver a prudência nos atos e vice-versa. Dessa maneira, algumas dificuldades serão facilmente contornadas; outras, exigirão um pouco mais de esforço para se adequar às novas surpresas da vida conjugal.


Assim, os impasses conjugais nos convidam sempre a rever os motivos pelos quais nos fizeram optar pelo matrimônio. Recordar esses momentos não significa buscar motivos para desistir do compromisso assumido ao perceber, por exemplo, que por tantos anos fulano ainda não aprendeu a levantar a tampa do vaso sanitário, mas para recobrar, sobretudo, os momentos difíceis nos quais a presença e a ajuda do outro foram fundamentais no apoio para que juntos superassem os problemas.


Talvez o maior desafio – que poderá se tornar intransponível na vida conjugal – seja a dificuldade em não admitir a necessidade de mudança de hábitos e a falta de cumplicidade para alcançar o sucesso do relacionamento.


Deus abençoe, coragem!

13 outubro 2007

A incomparável humildade da Virgem Maria


A incomparável humildade da Virgem Maria


Todo esse trabalho de evangelização, que estamos realizando, hoje, deve ser feito com a força e o poder de Deus. Mas, para que isso aconteça, ele [trabalho] só pode ser feito na humildade. A eficácia sobrenatural está intimamente ligada à humildade. Você pode e deve ser muito humilde e, por isso mesmo, muito eficaz.

Confunde-se muito eficácia com altivez, orgulho, auto-suficiência... Contudo, isso é pensamento mundano. É daquele que é o soberbo, o orgulhoso, ou seja, o maligno. Para ele é assim. Mas para Deus, não! Aprenda por meio do sinal da pequena imagem de Nossa Senhora Aparecida o exemplo de humildade e a sua eficácia. Não houve no mundo eficácia e humildade como as de Maria. Ela gerou no seu ventre e deu ao mundo o Salvador. Ela trouxe a salvação a toda humanidade. Maria tudo realizou na humildade. Não encontramos na Bíblia alguém mais pobre e humilde de coração. Justamente porque foi a mais pobre, a mais humilde, a mais simples é que Deus fez dela a maior maravilha: o ponto de ligação entre a terra e o céu.

A humildade não é sinônimo de ineficiência. As pessoas pensam que os humildes são ineficientes, incapazes. Não! Os orgulhosos, os vaidosos, os auto-suficientes fazem estardalhaço. São iguais ao bumbo – fazem um barulhão, mas são vazios. O segredo da eficácia está na humildade! Você quer alguém mais eficaz do que Maria?! Ela trouxe o Salvador e a salvação a este mundo: a essência. Precisamos aprendê-la [eficácia] com a Santíssima Virgem.

''Debaixo da vossa proteção nos refugiamos Santa Mãe de Deus.
Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades.
Mas livrai-nos sempre de todos os perigos, Virgem gloriosa e bendita!''

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!


Seu irmão,


Padre Jonas Abib

03 outubro 2007

"A vida eh éfeita de escolhas!"


"A vida eh é feita de escolhas!"


Oi gente, a Paz!


“A vida é feita de escolhas”… essa frase conhecida, é dita por um amigo meu todas as vezes que refletimos sobre fatos, acontecimentos que envolvem decisões, etc… E quando nos vemos assim, diante de uma decisão que precisa ser tomada, um passo a ser dado na nossa vida, normalmente nos deixamos levar por aquilo que é o mais óbvio, mais comum. Geralmente refletimos pouco sobre como estamos, no que implica a decisão que vamos tomar, quais as possíveis consequências e, quase nunca consultamos a Deus para saber o que Ele quer que façamos.


É ou não é assim? Lembro de uma vez que eu estava pra fechar um negócio, e eu queria muito fazer aquela compra. Daí, como bom cristão, eu resolvi perguntar pra Deus se era pra eu fechar aquele negócio ou não. Rezei, rezei, rezei… e abri a Bíblia no Evangelho de Mateus 6, 25-34, onde está o trecho:


“Não vos preocupeis por vossa vida, com o que comereis, nem por vosso corpo, com o que vestireis. A vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa?”



Rapidamente, envolvido pelas MINHAS vontades, eu “deduzi”… “Deus está me dizendo que eu posso fazer esse negócio, que não vai faltar dinheiro pra eu pagar as prestações…”. Sabe o que Deus me dizia naquele momento e que eu não fui capaz de ouvir?



“Márcio, você não precisa comprar este apartamento, eu serei o teu sustento, você foi feito pra viver da minha Providência! Márcio, nada te falta! Confia em mim!”



Mas, como eu escolhi entender do meu jeito… o resto vc pode imaginar, né!?



Sempre digo que Deus é tão bom, tão misericordioso que Ele não pára nos nossos limites, nas nossas escolhas erradas. Se não fosse assim, eu nem estaria aqui pra dar este testemunho.



Veja, Deus, e somente Deus, tem a capacidade de nos acolher em nossas quedas, e de nos dar uma nova chance. Uma chance de recomeçar… Deus não olha pro nosso passado. As consequências da escolha ou das escolhas erradas que fizemos, porém, permanecem… e precisamos fazer novas escolhas… e assim a vida continua.



O segredo, se é que podemos dizer assim, é estarmos em Deus, permanecermos em Deus. Quando permanecemos em Deus, tudo é muito mais simples. Até mesmo ouvir a voz de Deus e ser dócil, é muito mais simples. Enfrentar as tentações, se livrar delas, é muito mais simples.

“Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim” (Evangelho de São João, 15,4).



Permanecer em Deus, significa ter uma vida sacramental. Ter uma vida sacramental, significa buscar os Sacramentos, que são sinais visíveis e eficazes da presença de Deus em nossas vidas. Há quanto tempo eu não me confesso? Há quanto tempo eu não comungo? São perguntas que podem nos ajudar a saber se realmente estamos ou não buscando a Deus para fazermos escolhas melhores na nossa vida.



Deus vai além, sempre!


Unidos em Cristo,


Márcio Todeschini

23 setembro 2007

Jejum e oração







Jejum e oração



Quando a palavra de Deus vem para nós, e mesmo que venha de uma pessoas que não seja um grande orador, é a palavra de Deus, e entra em nossos ouvidos, e quando lemos entra através dos nossos olhos e atinge o nosso coração e nos dá uma nova vida, uma nova alegria, força e nos faz uma nova pessoa.

O que faz com que a palavra de Deus tenha este fruto em nós? É quando o coração humano está inundado pela oração e da palavra de Deus.

Vou contar a vocês sobre este evento que ocorreu no II Congresso da RCC em Bombaim, onde me pediram para fazer uma oração para o batismo no Espírito Santo.

Fiz uma oração para preparação, cura interior, libertação e para efusão do Espírito Santo.
E durante a oração houve algumas manifestação onde tinha uma jovem que tiveram que tira-la do recinto, e depois que terminou, e percebi o quanto ela estava no poder do inimigo.

Naquela noite não rezei por ela porque já estava muito tarde, mas fui no apartamento delas onde fui rezar no dia seguinte.
No dia seguinte quando ela me viu saiu da sala, mas logo em seguida ela caiu, as amigas a colocaram na cama e então começamos a rezar e passou três horas.

Parei de rezar e fui para o outro quarto e comecei a rezar em silêncio.

Então quando levantei senti uma paz, e retornei para o quarto que a jovem estava, e ela tinha com os lábios cerrados, então comecei a orar calmamente, e a moça começou a escrever algo no lençol com o dedo. Parecia que ela estava escrevendo o alfabeto, e como eu não entendi, não dei muita atenção.Então eu disse: ‘Senhor Jesus eu não prestei atenção, mas eu não esperava que o Senhor fosse falar comigo desta forma’. Então a moça começou a escrever as mesmas letras novamente, e todo mundo ficou prestando atenção. Ela escreveu as palavras surdo-mudo.

Em silêncio eu dizia ao Senhor: “Jesus fale comigo em frases completas!”. E novamente a garota escreveu as mesmas palavras. Surdo-mudo.

Era como se Jesus dissesse: ‘Ruffus, você conhece bem a Bíblia, e você deve entender’.

E após isso veio a minha mente que quando Jesus expulsa um demônio, Ele dizia: ‘Eu ordeno espírito surdo e mudo que saia desta criança’. E era o mesmo espírito de surdo e mudo, que fez com que ela tivesse ficado surda para a palavra do Senhor e a impedia de falar e não pronunciasse o nome de Jesus.

Quando eu perguntei quem era? Ela não abriu a boca, então vi que ela tinha também o espírito de mudez.


Então ao saber qual era o problema, fiz o mesmo que Jesus fez há dois mil anos.

Em nome de Jesus eu te ordeno que em 10 segundos você saia para não mais voltar!

E ela caiu desfalecida na cama como desmaiada. Ela estava liberta.

É claro que as amigas pensaram que ela tinha desmaiado ou morrido. E eu disse: ‘ela parece morta, mas está viva, espere um pouco, ela só está dormindo’.

Percebi que apenas pelo poder da oração, na qual nós falamos com Deus, pode se realizar o que é impossível para o homem, mas que é possível para Deus.

Hoje esta jovem evangeliza na Austrália, é uma líder da RCC.

A menos que dediquemos tempo com o Senhor, nada pode acontecer.

Uma das coisas que minha mãe falava constantemente, e que dizia um grande poeta inglês: ‘Mais coisas podem ser feitas pelo poder da oração do que este mundo pode imaginar. Mais coisas podem ser feitas pelo poder da oração do que o mundo pode sonhar’.


É por isso que eu me lembro que minha mãe foi educada pelas irmãs portuguesas, de Fátima, chamada Hospital das Irmãs Franciscanas de Maria. Recordo-me que ela me lembrava que todas as manhãs me acordava e me fazia fazer minhas orações enquanto eu estava na cama. Ela me fazia repetir a oração (Ofertório) da manhã, o que é uma oração especial ao Sagrado Coração de Jesus, e então depois eu até podia voltar a dormir. Toda noite ela se certificava de que eu iria fazer a oração da noite, e me fazia recitar uma oração, pedindo a Deus que me protegesse do inimigo.

Apesar de lidar com o inimigo todos os dias, eu não tenho medo dele, e nada acontece comigo, porque desde o meu tempo de criança eu rezo para me proteger e me defender do inimigo. E também o terço que rezávamos em família, o que era a coisa mais importante para nós. Rezávamos todos os dias, Não me lembro de nenhum dia que tivéssemos deixado de rezar.

Eu ainda posso me lembrar do meu pai com um terço marrom e minha mãe com um terço negro, e todos nós de joelhos diante do altar da família. Nós terminávamos o terço e rezávamos à oração de Maria pelas almas do purgatório. Quem sabe exatamente esta oração pelas almas do purgatório sabe o segredo para o nosso ministério até os dias de hoje.

E por isso nesta missa queremos recordar duas coisas: Que somente a palavra de Deus, que é plantada em nossos corações, pode nos fazer crescer e nos transformar em verdadeiros discípulos de Jesus, e em segundo lugar, que somente pelo poder da oração que nós poderemos experimentar proteção e defesa contra o inimigo.


Padre Rufus Pereira
Sacerdote da Arquidiocese de Mumbai (Índia). Vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas

19 agosto 2007

Nas mãos de Deus!


Nas mãos de Deus!



Toda vez que surgir alguma dificuldade, dê graças a Deus. Isso não é "forçar a barra" ou se alienar, mas é ser dócil. É uma atitude de abandono nas mãos do Senhor.
Mesmo quando você se sentir um fracassado no namoro, no trabalho, na matrimônio, nas amizades... Lembre-se de que Deus está em tudo e sabe tudo o que está lhe acontecendo. Ele é o Senhor absoluto de todas as coisas. Nossa vida está nas mãos d’Ele. A Ele cabem todas as decisões. Nossa confiança precisa estar n’Aquele que é infinitamente superior a qualquer situação. Por isso, é necessário louvá-Lo e bendizê-Lo em todas as circunstâncias.
Muitas vezes, nós sentiremos a alma doer, pois somos sensíveis, mas não podemos nos entregar ao desespero e à tristeza. Deus é superior a tudo e fará uma verdadeira “obra de arte” em nossas vidas, basta sermos dóceis e nos abandonarmos n’Ele com paciência, amor e paz no coração.
Aconteça o que acontecer com você, apresente ao Senhor suas orações, súplicas, ações de graças. Deixe que Ele faça tudo segundo a vontade d’Ele. Quando confiamos no Senhor e nos abandonamos nas mãos d'Ele, vivemos em paz, mesmo em meio às tribulações pelas quais todos passamos. Para isso, é fundamental alimentar nossos pensamentos com a Palavra de Deus, pedir a intercessão da Virgem Maria e a efusão do Espírito Santo – participando da Santa Missa, buscando o sacramento da confissão, e se posssível, freqüentando um grupo de oração ou alguma pastoral ou movimento da Igreja. Somente assim – munidos com a força do Alto – é que teremos forças para lutar e permanecer firmes no Senhor.
seu irmão,
Padre Jonas Abib

10 agosto 2007

Uma vocação, uma missão!


Uma vocação, uma missão!
A vida é uma vocação e uma missão!

Deus, Amor eterno, eternamente desejou que participássemos de sua Vida. Ao lermos o primeiro capítulo do Livro de Gênesis, percebemos a poesia da criação amorosa da Palavra Criadora. Ao final da Obra o poeta conclui: “E Deus viu que tudo era muito bom” (Gn.1,31). Tudo estava em plena harmonia, Criador e criatura. No seu conjunto uma grande orquestra que executava um hino perfeito, uníssono diante do Criador num vai-e-vem sem fim de Glória e Louvor! No centro das criaturas estava o homem e a mulher, criados por amor e não só por amor, mas também para amar. Entre as criaturas eles tinham um lugar especial na relação com o Criador porque foram criados para amar.


O homem e a mulher, parte desta Criação tão bela, foram criados para serem os maestros desta Obra Divina, semelhantes ao Criador, Gerador e Promotor deste dinamismo vital, vida exalada da Fonte da Vida! Criados à semelhança do Criador não só eram belos em si mesmos como todas as criaturas, mas, à semelhança do Criador, foram criados para amar! Amar traz consigo algo novo, implica a capacidade de decidir pelo outro, pela criatura e pelo Criador. E tudo era muito bom!


Contudo, amar é decidir todos os momentos em favor do outro, a criatura e o Grande Outro, Deus-Criador! O amor é expressão da liberdade! Deus-Amor decidiu que o homem e a mulher vivessem! Decidiu que fossem semelhantes a Ele, amando e decidindo cada vez mais amar e amar! Tudo era muito bom!

Mas, o homem e a mulher não eram o Amor! Eram criaturas amadas criadas pelo Amor e para amar!


Eis que no executar da bela orquestra da Criação, desafinaram. Tentados por alguém, também criado para amar, mas que preferiu a si mesmo, e, de anjo da luz passou a ser anjo das trevas, satanás, o divisor! Escolhendo a si mesmo quis levar consigo aqueles que eram um pouco inferior aos anjos tentando-os para que fizessem o mesmo e rompessem com o Criador. Desafino geral na Criação, pois homem e mulher caíram na tentação! Introduziram o drama do pecado: toda a criação ficou desligada da sua Fonte de Vida! E a morte passou a reinar! Criados para amar decidiram erradamente, voltaram-se para si mesmos esquecendo-se de que só seriam felizes na decisão de sair de si no amor, na decisão pelo outro, o Grande Outro! Introduziram o mal em seus corações. Usaram erradamente o dom de decidir recebido da Fonte do Amor, a Liberdade Plena, Deus! Ficaram presos em si mesmos e rompidos com o Amor!


Porém, era uma decisão imperfeita, isto é, não tinham o dom da liberdade plena, pois, eram limitados enquanto homem e mulher criados do húmus da terra, limitados nas decisões, ao seu âmbito limitado do espaço e do tempo.


Deus-Amor, Palavra Criadora, pelo Seu Espírito abre um horizonte novo, horizonte de misericórdia elaborando uma verdadeira re-criação de todo o universo, pondo-se como Centro Redentor para que o homem e a mulher pudessem reencontrar a sua origem e religar-se à Fonte Criadora e, agora, também, Redentora. Assim, toda a Criação, Nova Criação alcançaria o seu destino para o qual fora criada: o diálogo eterno das criaturas, uma harmonia sem fim, expressando o Amor Eterno do Criador e da Criação.


Assim aconteceu e acontece na história do homem e da mulher, centro da criação. A Palavra, com sua mesma atividade criadora, veio soprando na história da humanidade, no meio das adversidades e contradições, suscitando diálogos e descobertas de quem é o Senhor. Sempre agindo primeiro, Ela convoca pessoas para o diálogo e Se revela, à maneira do ser humano, como se deu com Abraão, Moisés e outras pessoas. Vai mostrando quais os desígnios de Deus e o sentido da vida do homem e da mulher, bem como o sentido da criação.


Tudo isso é história da Salvação. Deus usa de uma maneira terrestre e humana para dialogar com as pessoas por meio de sinais, gestos etc. E, um dia, o Verbo de Deus, a Palavra Criadora se fez Homem, humanidade, Jesus Cristo! Usando sempre de mediações para comunicar o seu Amor, a mesma Palavra Criadora, Jesus Cristo, chama os Apóstolos e discípulos em vista do mesmo objetivo e do mesmo destino.


Desde toda a eternidade, Deus chamou homem e mulher para a vida e os destinou à vida plena. Chamou-os e usou de sinais e de meios terrestres para que pudessem alcançar a plenitude da vida. A vida é, pois, uma vocação e uma missão! Este é o primeiro chamado que a pessoa humana recebe de Deus: chamada para viver! Desde o início da criação, Deus, – Fonte da Vida –, chamou-nos para a vida! Quando homem e mulher perderam o Dom da Vida, Deus veio até eles para libertá-los do poder da morte e para que voltassem a viver! Viver! Beber na Fonte da Vida! Eis aí um tema para a nossa reflexão neste mês de agosto, mês vocacional!


O primeiro chamado que Deus nos faz é para vida!Respeitar a nossa vida e a de nossos semelhantes é corresponder ao chamado de Deus para o sagrado direito de viver até o nosso destino eterno que é Plenitude da Vida participando, da Fonte da Vida Eterna, Deus!




Dom Luiz Mancilha Vilela, ss.cc.

Arcebispo Metropolitano de Vitória do Espírito Santo

31 julho 2007

Anemia Espiritual


Outro dia atendia uma senhora e no final da confissão ela me disse: “Padre eu estava com anemia espiritual, e é com essa confissão que estou recomeçando a me alimentar de Deus, pois me sentia fraca e sem vida, não conseguia rezar e muito menos sair destas situações, estava vazia, não posso viver sem Deus”.
Eu fiquei pensando na expressão daquela senhora. A primeira coisa foi me avaliar, para perceber se eu também, apesar de ser padre, não estava correndo o risco de pegar essa doença dos nossos tempos. Fui investigar o que seria anemia: baixo teor de hemácias ou de hemoglobina, ou seja, aquilo que oxigena o sangue. Carência de vitaminas essenciais para o corpo, perda de energia sem repor as mesmas, perda excessiva de sangue, também indisciplina alimentar ou alimentação errada. Isso tudo deixa a pessoa anêmica, fraca, com baixa imunidade e vunerável a muitas outras doenças.

Vamos traduzir tudo isso para a nossa vida espiritual, a primeira coisa para sair de uma anemia espiritual é alimentar-se de Deus, e aqui não tem quantidade, quanto mais melhor. Dizia Santa Terezinha: “A oração é o oxigênio da alma”. “Para mim a oração é um impulso do coração, é um olhar dirigido ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria”. Então vamos começar pela oração, nós precisamos orar, rezar, conversar com Deus sempre como nos ensinou Jesus, que orava sem cessar buscando ocasiões para entrar em profunda intimidade com o Pai. Reze com o que está no seu coração, quer seja bom ou ruim, pois na oração nada se perde, tudo se transforma em matéria prima para Deus, que nos ama, realizar o milagre que necessitamos. “Tudo pode ser mudado pelo poder da Oração”. Por isso, escolha todos os dias um horário para fazer sua oração pessoal ou ore o dia todo, fazendo o que estiver fazendo, é a oração ao ritmo da nossa vida. Nos coloca o tempo todo na presença do senhor, alimento forte e substancioso. È necessário que seja fiel e perseverante, para se tornar uma coisa normal e habitual em nossa vida, como se alimentar todo dia e varias vezes por dia.

A oração com a Palavra de Deus nos manterá de pé e reconheceremos melhor o Senhor e sua promessa de salvação, sua palavra forma nossa mentalidade, nos moldes do Reino de Deus. A Eucaristia, Santa Missa é o alimento mais forte, pois comungamos o próprio Jesus nossa vida. Muitas vezes trabalhamos demais, temos tempo para tudo, pra o lazer, para conversar, para ver televisão, passear no shopping, mas para parar um pouquinho para repor as “energias” espirituais não damos muita importância. Por isso, tem gente morrendo no pecado e numa vida vazia, pois está “anêmica” de Deus, com anemia espiritual.

Nesta hora é preciso buscar a ajuda certa, como fez àquela senhora, buscou no Sacramento da Confissão o diagnostico e o remédio para ser curada e liberta do males da alma. Cuidado para não buscar alimentos e remédios errados, como espiritismo, macumbaria, esoterismo, filosofias orientais etc. Eles são como uma chaga aberta, você recebe um alimento falso, que não resolve, pode ser até um paliativo, que engana, mas não cura, pode até levar a morte, você vai perdendo energia e sangue sem perceber, como nos diz são Paulo: “Enfim fortalecei-vos no Senhor, no poder de sua força, revesti-vos da armadura de Deus, pra que possais resistir às ciladas do diabo. Pois nossa luta não é contra homens de carne e sangue, mas contra os principados, as potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, contra os espíritos espalhados pelos ares. Por isso, protegei-vos com a armadura de Deus”. (cf Efésios 6, 10-13). Neste caso o melhor é buscar uma direção espiritual, um sacerdote ou uma pessoa mais madura na fé de sua comunidade para lhe ouvir e rezar por você, pois alimento ou medicamento errado pode matar.

Portanto, o primeiro passo é começar a rezar, reconhecer que esta com anemia espiritual e acreditar que acima de tudo Deus me ama e me espera de braços abertos na confissão, na Eucaristia, no grupo de oração, na partilha, na direção espiritual e no simples terço com Maria. Deus me vê, não é indiferente a minha dor, Deus me entende, quer me envolver de amor.

Rezemos juntos: Pai santo, Pai amado, livrai-me de toda doença espiritual, derramai sobre mim o Teu Espírito Santo, para encher-me de força e de vida, pra me ensinar a rezar, vem e cura-me, liberta-me, pois eu quero viver. Daí-me o dom da fortaleça, para me libertar de toda tibieza e frieza espiritual, quero vencer através da oração e do louvor. Amém.

Minha benção fraterna.

Pe. Luizinho, CN.

20 julho 2007

Amar se aprende amando

Se colhêssemos o verbo amar analisando-o somente gramaticalmente, veríamos que se trata, obviamente, de um verbo transitivo direto. Quem ama, ama alguém ou alguma coisa. É, portanto, verbo que exige um objeto, um motivo, uma causa que lhe dê razão e lhe dê sentido de existência. Não existe sem este complemento, pois, do contrário, estaria fadado à inutilida-de. Não somente na frase ou no discurso o verbo amar carece desse algo mais que o justifica Também nas nossas vidas e no nosso coração esta verdade é plena de significado, haja vista que, ao conjugá-lo sem essa razão que lhe dá alicerce, o nosso aprendizado afetivo não existi-ria. Cristãos zelosos que muitas vezes achamos que somos, somos levados a exercer o nosso amor tendo em vista o objeto essencial da nossa vida: o próprio Cristo ressuscitado, que já na sua cruz havia atestado, sob a sua dor e sofrimento, que era a humanidade pecadora e alge-mada pela maldade o objeto primordial de Sua paixão. Levando-se em conta essa conclusão, ao colocarmos Cristo como meta de nosso amor, estaríamos selando essa obra que, afinal de contas, é a razão de ser de toda a criação operada por Deus. Seria perfeito e lucraríamos o Céu se atingíssemos esse objetivo. No entanto...

Falar de amor, hoje, é uma facilidade sem tamanho. Virou rima pobre de música, discur-so barato na azaração dos jovens e desculpa para crimes e barbaridades; enfim, perdeu quase que completamente a excelência dada por Jesus em Sua vida. Depois de milênios quebrando a cabeça ao tentar se abrir em direção aos outros e a Deus, o homem parece ainda infantil ao definir o significado pleno do ato de amar na sua existência. E, como o significado exato lhe escapa pela sua teimosia em não escutar a Deus que mora em si, ele vai chamando de amor qualquer coisa que se assemelhe a este sentimento, segundo seu juízo ferido e perdido.

É interessante como, na boca de Cristo, a palavra amor ganha um significado intenso e simples. Ele ordena: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei! Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sereis meus ami-gos se fizerdes o que vos mando. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros!” (Jo 14, 12-17). Nota-se que é uma exortação, uma necessidade, um pressuposto lógico para se obter a tão desejada salvação. Não há caminhos miraculosos ou misteriosos para se chegar à Graça – o amor consegue ser, ao mesmo tempo, causa e conseqüência, ação e reação, contração e distensão. Para o homem, porém, o amor é o pior dos caminhos, a mais falha, decadente e sem-graça das suas aspirações, porque ele não busca atar esse elo com Deus (e, é claro, con-sigo mesmo). Ele busca ater-se ao seu egoísmo, à sua humanidade, tentando assim vivenciar uma mudança de vida a partir de suas próprias forças, falhas e poucas. Amar torna-se um far-do, um peso, porque é verbo que pede como objeto, além de próprio amante, o amado, que é sua razão de ser...

Segundo Dom Amaury Castanho, “(...) é fácil perceber, no conjunto da mensagem do Nazareno, que o Reino de Deus se caracteriza pelo amor e a justiça, a pobreza e a paz, a gra-ça divina, a verdade e a simplicidade”. O amor é a substância do Céu. Aliás, o amor é a essên-cia de Deus, e ele torna-se “preso” à ela quando nos elege como objeto de seu amor, posto que ele só sabe amar, na infinitude de si. Essa “prisão” é, para nós, o verdadeiro significado da li-berdade, mas não a buscamos porque nos prendemos ao pecado que há em nós, trazido como herança pela desobediência primeira da humanidade, que quebrou, no início da criação, esse elo com Deus, que é aliança de amor e a própria história da salvação de todos nós.

O ato de amor deve concluir-se com total perfeição, a fim de conseguirmos a eternidade. Exige-se, pois, um sujeito, um verbo e um seu objeto para que, unidos entre si, perfaçam o sen-tido da caridade que Cristo legou em Sua Palavra. Um sujeito que, livre e espontaneamente, almeja agir para obter o amo; um verbo que, em si, já expressa esse desejo de buscar o outro para atingir o seu pleno significado; e, por fim, um objeto que deseja receber esse amor para, respeitada a aliança, devolvê-lo em maior magnitude. O verbo a escolher é o amor. Nós, então, devemos ser este sujeito de amor e Deus deve ser objeto da nossa ação, haja vista que Ele, na nossa vida, já conjugou, antes e infinitamente, o verbo amar em nós e na nossa existência...

Os santos souberam escolher o objeto de seu amor e, por isso, gozam do Céu. Entre e-les, destaca-se sua Rainha, Maria, Mãe Santíssima de Jesus, que fez do seu “sim” sinal claro de sua opção pelo amor maduro e desmedido, impulsionado pela grandeza de Deus que abra-ça sua pequenez (cf. Lc 1, 38). Ninguém amou como ela o Verbo Amor de Deus, guardando-o em seu seio e conduzindo-o com sua maternal afeição. Ela soube descobrir o segredo e o mis-tério de amar, fazendo a simples escolha pelo amor, sem grandes ambições e sem se apegar a si mesma e à sua humanidade. De Maria, aprendemos o amar que é ação de Cristo, substância e essência de Deus. Amar na coragem e na ousadia que quem já se sabe objeto especial des-se Amor...
Se colhêssemos o verbo amar analisando-o somente gramaticalmente, veríamos que se trata, obviamente, de um verbo transitivo direto. Quem ama, ama alguém ou alguma coisa. É, portanto, verbo que exige um objeto, um motivo, uma causa que lhe dê razão e lhe dê sentido de existência. Não existe sem este complemento, pois, do contrário, estaria fadado à inutilida-de. Não somente na frase ou no discurso o verbo amar carece desse algo mais que o justifica Também nas nossas vidas e no nosso coração esta verdade é plena de significado, haja vista que, ao conjugá-lo sem essa razão que lhe dá alicerce, o nosso aprendizado afetivo não existi-ria. Cristãos zelosos que muitas vezes achamos que somos, somos levados a exercer o nosso amor tendo em vista o objeto essencial da nossa vida: o próprio Cristo ressuscitado, que já na sua cruz havia atestado, sob a sua dor e sofrimento, que era a humanidade pecadora e alge-mada pela maldade o objeto primordial de Sua paixão. Levando-se em conta essa conclusão, ao colocarmos Cristo como meta de nosso amor, estaríamos selando essa obra que, afinal de contas, é a razão de ser de toda a criação operada por Deus. Seria perfeito e lucraríamos o Céu se atingíssemos esse objetivo. No entanto...

Falar de amor, hoje, é uma facilidade sem tamanho. Virou rima pobre de música, discur-so barato na azaração dos jovens e desculpa para crimes e barbaridades; enfim, perdeu quase que completamente a excelência dada por Jesus em Sua vida. Depois de milênios quebrando a cabeça ao tentar se abrir em direção aos outros e a Deus, o homem parece ainda infantil ao definir o significado pleno do ato de amar na sua existência. E, como o significado exato lhe escapa pela sua teimosia em não escutar a Deus que mora em si, ele vai chamando de amor qualquer coisa que se assemelhe a este sentimento, segundo seu juízo ferido e perdido.

É interessante como, na boca de Cristo, a palavra amor ganha um significado intenso e simples. Ele ordena: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei! Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sereis meus ami-gos se fizerdes o que vos mando. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros!” (Jo 14, 12-17). Nota-se que é uma exortação, uma necessidade, um pressuposto lógico para se obter a tão desejada salvação. Não há caminhos miraculosos ou misteriosos para se chegar à Graça – o amor consegue ser, ao mesmo tempo, causa e conseqüência, ação e reação, contração e distensão. Para o homem, porém, o amor é o pior dos caminhos, a mais falha, decadente e sem-graça das suas aspirações, porque ele não busca atar esse elo com Deus (e, é claro, con-sigo mesmo). Ele busca ater-se ao seu egoísmo, à sua humanidade, tentando assim vivenciar uma mudança de vida a partir de suas próprias forças, falhas e poucas. Amar torna-se um far-do, um peso, porque é verbo que pede como objeto, além de próprio amante, o amado, que é sua razão de ser...

Segundo Dom Amaury Castanho, “(...) é fácil perceber, no conjunto da mensagem do Nazareno, que o Reino de Deus se caracteriza pelo amor e a justiça, a pobreza e a paz, a gra-ça divina, a verdade e a simplicidade”. O amor é a substância do Céu. Aliás, o amor é a essên-cia de Deus, e ele torna-se “preso” à ela quando nos elege como objeto de seu amor, posto que ele só sabe amar, na infinitude de si. Essa “prisão” é, para nós, o verdadeiro significado da li-berdade, mas não a buscamos porque nos prendemos ao pecado que há em nós, trazido como herança pela desobediência primeira da humanidade, que quebrou, no início da criação, esse elo com Deus, que é aliança de amor e a própria história da salvação de todos nós.

O ato de amor deve concluir-se com total perfeição, a fim de conseguirmos a eternidade. Exige-se, pois, um sujeito, um verbo e um seu objeto para que, unidos entre si, perfaçam o sen-tido da caridade que Cristo legou em Sua Palavra. Um sujeito que, livre e espontaneamente, almeja agir para obter o amo; um verbo que, em si, já expressa esse desejo de buscar o outro para atingir o seu pleno significado; e, por fim, um objeto que deseja receber esse amor para, respeitada a aliança, devolvê-lo em maior magnitude. O verbo a escolher é o amor. Nós, então, devemos ser este sujeito de amor e Deus deve ser objeto da nossa ação, haja vista que Ele, na nossa vida, já conjugou, antes e infinitamente, o verbo amar em nós e na nossa existência...

Os santos souberam escolher o objeto de seu amor e, por isso, gozam do Céu. Entre e-les, destaca-se sua Rainha, Maria, Mãe Santíssima de Jesus, que fez do seu “sim” sinal claro de sua opção pelo amor maduro e desmedido, impulsionado pela grandeza de Deus que abra-ça sua pequenez (cf. Lc 1, 38). Ninguém amou como ela o Verbo Amor de Deus, guardando-o em seu seio e conduzindo-o com sua maternal afeição. Ela soube descobrir o segredo e o mis-tério de amar, fazendo a simples escolha pelo amor, sem grandes ambições e sem se apegar a si mesma e à sua humanidade. De Maria, aprendemos o amar que é ação de Cristo, substância e essência de Deus. Amar na coragem e na ousadia que quem já se sabe objeto especial des-se Amor...Se colhêssemos o verbo amar analisando-o somente gramaticalmente, veríamos que se trata, obviamente, de um verbo transitivo direto. Quem ama, ama alguém ou alguma coisa. É, portanto, verbo que exige um objeto, um motivo, uma causa que lhe dê razão e lhe dê sentido de existência. Não existe sem este complemento, pois, do contrário, estaria fadado à inutilida-de. Não somente na frase ou no discurso o verbo amar carece desse algo mais que o justifica Também nas nossas vidas e no nosso coração esta verdade é plena de significado, haja vista que, ao conjugá-lo sem essa razão que lhe dá alicerce, o nosso aprendizado afetivo não existi-ria. Cristãos zelosos que muitas vezes achamos que somos, somos levados a exercer o nosso amor tendo em vista o objeto essencial da nossa vida: o próprio Cristo ressuscitado, que já na sua cruz havia atestado, sob a sua dor e sofrimento, que era a humanidade pecadora e alge-mada pela maldade o objeto primordial de Sua paixão. Levando-se em conta essa conclusão, ao colocarmos Cristo como meta de nosso amor, estaríamos selando essa obra que, afinal de contas, é a razão de ser de toda a criação operada por Deus. Seria perfeito e lucraríamos o Céu se atingíssemos esse objetivo. No entanto...

Falar de amor, hoje, é uma facilidade sem tamanho. Virou rima pobre de música, discur-so barato na azaração dos jovens e desculpa para crimes e barbaridades; enfim, perdeu quase que completamente a excelência dada por Jesus em Sua vida. Depois de milênios quebrando a cabeça ao tentar se abrir em direção aos outros e a Deus, o homem parece ainda infantil ao definir o significado pleno do ato de amar na sua existência. E, como o significado exato lhe escapa pela sua teimosia em não escutar a Deus que mora em si, ele vai chamando de amor qualquer coisa que se assemelhe a este sentimento, segundo seu juízo ferido e perdido.

É interessante como, na boca de Cristo, a palavra amor ganha um significado intenso e simples. Ele ordena: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei! Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sereis meus ami-gos se fizerdes o que vos mando. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros!” (Jo 14, 12-17). Nota-se que é uma exortação, uma necessidade, um pressuposto lógico para se obter a tão desejada salvação. Não há caminhos miraculosos ou misteriosos para se chegar à Graça – o amor consegue ser, ao mesmo tempo, causa e conseqüência, ação e reação, contração e distensão. Para o homem, porém, o amor é o pior dos caminhos, a mais falha, decadente e sem-graça das suas aspirações, porque ele não busca atar esse elo com Deus (e, é claro, con-sigo mesmo). Ele busca ater-se ao seu egoísmo, à sua humanidade, tentando assim vivenciar uma mudança de vida a partir de suas próprias forças, falhas e poucas. Amar torna-se um far-do, um peso, porque é verbo que pede como objeto, além de próprio amante, o amado, que é sua razão de ser...

Segundo Dom Amaury Castanho, “(...) é fácil perceber, no conjunto da mensagem do Nazareno, que o Reino de Deus se caracteriza pelo amor e a justiça, a pobreza e a paz, a gra-ça divina, a verdade e a simplicidade”. O amor é a substância do Céu. Aliás, o amor é a essên-cia de Deus, e ele torna-se “preso” à ela quando nos elege como objeto de seu amor, posto que ele só sabe amar, na infinitude de si. Essa “prisão” é, para nós, o verdadeiro significado da li-berdade, mas não a buscamos porque nos prendemos ao pecado que há em nós, trazido como herança pela desobediência primeira da humanidade, que quebrou, no início da criação, esse elo com Deus, que é aliança de amor e a própria história da salvação de todos nós.

O ato de amor deve concluir-se com total perfeição, a fim de conseguirmos a eternidade. Exige-se, pois, um sujeito, um verbo e um seu objeto para que, unidos entre si, perfaçam o sen-tido da caridade que Cristo legou em Sua Palavra. Um sujeito que, livre e espontaneamente, almeja agir para obter o amo; um verbo que, em si, já expressa esse desejo de buscar o outro para atingir o seu pleno significado; e, por fim, um objeto que deseja receber esse amor para, respeitada a aliança, devolvê-lo em maior magnitude. O verbo a escolher é o amor. Nós, então, devemos ser este sujeito de amor e Deus deve ser objeto da nossa ação, haja vista que Ele, na nossa vida, já conjugou, antes e infinitamente, o verbo amar em nós e na nossa existência...

Os santos souberam escolher o objeto de seu amor e, por isso, gozam do Céu. Entre e-les, destaca-se sua Rainha, Maria, Mãe Santíssima de Jesus, que fez do seu “sim” sinal claro de sua opção pelo amor maduro e desmedido, impulsionado pela grandeza de Deus que abra-ça sua pequenez (cf. Lc 1, 38). Ninguém amou como ela o Verbo Amor de Deus, guardando-o em seu seio e conduzindo-o com sua maternal afeição. Ela soube descobrir o segredo e o mis-tério de amar, fazendo a simples escolha pelo amor, sem grandes ambições e sem se apegar a si mesma e à sua humanidade. De Maria, aprendemos o amar que é ação de Cristo, substância e essência de Deus. Amar na coragem e na ousadia que quem já se sabe objeto especial des-se Amor...
Se colhêssemos o verbo amar analisando-o somente gramaticalmente, veríamos que se trata, obviamente, de um verbo transitivo direto. Quem ama, ama alguém ou alguma coisa. É, portanto, verbo que exige um objeto, um motivo, uma causa que lhe dê razão e lhe dê sentido de existência. Não existe sem este complemento, pois, do contrário, estaria fadado à inutilida-de. Não somente na frase ou no discurso o verbo amar carece desse algo mais que o justifica Também nas nossas vidas e no nosso coração esta verdade é plena de significado, haja vista que, ao conjugá-lo sem essa razão que lhe dá alicerce, o nosso aprendizado afetivo não existi-ria. Cristãos zelosos que muitas vezes achamos que somos, somos levados a exercer o nosso amor tendo em vista o objeto essencial da nossa vida: o próprio Cristo ressuscitado, que já na sua cruz havia atestado, sob a sua dor e sofrimento, que era a humanidade pecadora e alge-mada pela maldade o objeto primordial de Sua paixão. Levando-se em conta essa conclusão, ao colocarmos Cristo como meta de nosso amor, estaríamos selando essa obra que, afinal de contas, é a razão de ser de toda a criação operada por Deus. Seria perfeito e lucraríamos o Céu se atingíssemos esse objetivo. No entanto...

Falar de amor, hoje, é uma facilidade sem tamanho. Virou rima pobre de música, discur-so barato na azaração dos jovens e desculpa para crimes e barbaridades; enfim, perdeu quase que completamente a excelência dada por Jesus em Sua vida. Depois de milênios quebrando a cabeça ao tentar se abrir em direção aos outros e a Deus, o homem parece ainda infantil ao definir o significado pleno do ato de amar na sua existência. E, como o significado exato lhe escapa pela sua teimosia em não escutar a Deus que mora em si, ele vai chamando de amor qualquer coisa que se assemelhe a este sentimento, segundo seu juízo ferido e perdido.

É interessante como, na boca de Cristo, a palavra amor ganha um significado intenso e simples. Ele ordena: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei! Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sereis meus ami-gos se fizerdes o que vos mando. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros!” (Jo 14, 12-17). Nota-se que é uma exortação, uma necessidade, um pressuposto lógico para se obter a tão desejada salvação. Não há caminhos miraculosos ou misteriosos para se chegar à Graça – o amor consegue ser, ao mesmo tempo, causa e conseqüência, ação e reação, contração e distensão. Para o homem, porém, o amor é o pior dos caminhos, a mais falha, decadente e sem-graça das suas aspirações, porque ele não busca atar esse elo com Deus (e, é claro, con-sigo mesmo). Ele busca ater-se ao seu egoísmo, à sua humanidade, tentando assim vivenciar uma mudança de vida a partir de suas próprias forças, falhas e poucas. Amar torna-se um far-do, um peso, porque é verbo que pede como objeto, além de próprio amante, o amado, que é sua razão de ser...

Segundo Dom Amaury Castanho, “(...) é fácil perceber, no conjunto da mensagem do Nazareno, que o Reino de Deus se caracteriza pelo amor e a justiça, a pobreza e a paz, a gra-ça divina, a verdade e a simplicidade”. O amor é a substância do Céu. Aliás, o amor é a essên-cia de Deus, e ele torna-se “preso” à ela quando nos elege como objeto de seu amor, posto que ele só sabe amar, na infinitude de si. Essa “prisão” é, para nós, o verdadeiro significado da li-berdade, mas não a buscamos porque nos prendemos ao pecado que há em nós, trazido como herança pela desobediência primeira da humanidade, que quebrou, no início da criação, esse elo com Deus, que é aliança de amor e a própria história da salvação de todos nós.

O ato de amor deve concluir-se com total perfeição, a fim de conseguirmos a eternidade. Exige-se, pois, um sujeito, um verbo e um seu objeto para que, unidos entre si, perfaçam o sen-tido da caridade que Cristo legou em Sua Palavra. Um sujeito que, livre e espontaneamente, almeja agir para obter o amo; um verbo que, em si, já expressa esse desejo de buscar o outro para atingir o seu pleno significado; e, por fim, um objeto que deseja receber esse amor para, respeitada a aliança, devolvê-lo em maior magnitude. O verbo a escolher é o amor. Nós, então, devemos ser este sujeito de amor e Deus deve ser objeto da nossa ação, haja vista que Ele, na nossa vida, já conjugou, antes e infinitamente, o verbo amar em nós e na nossa existência...

Os santos souberam escolher o objeto de seu amor e, por isso, gozam do Céu. Entre e-les, destaca-se sua Rainha, Maria, Mãe Santíssima de Jesus, que fez do seu “sim” sinal claro de sua opção pelo amor maduro e desmedido, impulsionado pela grandeza de Deus que abra-ça sua pequenez (cf. Lc 1, 38). Ninguém amou como ela o Verbo Amor de Deus, guardando-o em seu seio e conduzindo-o com sua maternal afeição. Ela soube descobrir o segredo e o mis-tério de amar, fazendo a simples escolha pelo amor, sem grandes ambições e sem se apegar a si mesma e à sua humanidade. De Maria, aprendemos o amar que é ação de Cristo, substância e essência de Deus. Amar na coragem e na ousadia que quem já se sabe objeto especial des-se Amor...

18 julho 2007

Preciosos segundos de alegria



Preciosos segundos de alegria


Muita gente se acha 'o último biscoito do pacote'



Em uma entrevista, o médico Drauzio Varella disse que nós temos um nível de exigência absurdo em relação à vida; que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somo capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.


Dessa forma, ele deu um exemplo trivial que acontece todos os dias na vida da gente… É quando, por exemplo, um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia. Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.


Há pessoas que têm a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entendem por que eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá errado para eles? Sim, dá aos montes. Só que, para eles, “entrar pela porta do lado”, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.


O que não falta neste mundo é gente que se acha o último "biscoito do pacote". Que “audácia” contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles. Eu “entro muito pela outra porta”, e, às vezes, saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um “deixar barato”. Eu ando “deixando de graça”… Para ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco para tudo o que eu tenho de fazer; então, não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.


Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente, idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a “porta do lado” e vou tratar do que é importante de fato. Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.


Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia… Use a “porta do lado” e mantenha a sua harmonia. Lembre-se: o humor é contagiante – para o bem e para o mal – portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.A “porta do lado” pode ser uma boa entrada ou uma boa saída… Experimente!Tenha Um Ótimo Dia!


Zezinho - Com. Canção Nova

LITURGIA DIÁRIA - clique na imagem

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