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13 dezembro 2007


O natal é a manifestação da bondade e do amor...


O natal é a manifestação da bondade e do amor de Deus para com os homens, o qual traz a graça de sua salvação para todos, porque Deus falou definitivamente na pessoa de seu Filho. Esse Filho falou com palavras humanas inteligíveis aos homens porque se fez homem como eles.


Deus manifesta-se por meio da encarnação de seu Filho no seu Filho no seio de Maria por obra do Espírito Santo. Ele não podia manifestar-se mais sensivelmente, nem falar mais inteligivelmente (cf. Hb 1,1-3), do que se fazendo homem.


Mas, a finalidade da encarnação não pode ser outra que a redenção do homem; por nós pode ser outra que a redenção do homem; por nós e por nossa salvação, como prega o símbolo da fé. A redenção é o intercâmbio é o intercâmbio sagrado em que o homem se salva e chega a participar da natureza de Deus (2Pd 1,4). Por isso, as festas do Natal e da epifania são festas do inituin redemptionis; no nascimento do Redentor, saudamos e celebramos nossa redenção que se cumprirá a páscoa, uma, vez que sem nosso corpo - o verbo de Deus não teria podido morrer realmente e ressuscitar.


O que dissemos, levamos não a contemplar o aniversário de Jesus em primeiro lugar, mas, a celebrar o mistério de sua manifestação ao mundo para salvar os homens na humildade de nossa carne, carne que Ele assumiu no seio de Maria Virgem por obra do Espírito Santo, e que por meio do nascimento em nossa natureza mortal revelou-se ao mundo como seu único Redentor verdadeiro.

Pe. Cido - Comunidade Canção Nova

02 dezembro 2007

Estou pronto agora!



Estou pronto agora!
Quando estarei pronta a entregar a vida e o coração ao Pai?


É comum abrirmos a caixa de e-mail e encontrarmos textos enviados em anexos com mensagens coloridas, palavras bonitas, músicas de fundo e tudo o mais. Particularmente não costumo abrir e-mails assim, talvez por falta de tempo ou medo de baixar um vírus. Mas, providencialmente, acabei lendo um desses textos dias atrás. Eu não imaginava que iria passar pela experiência por que passei, nem que o texto iria causar tanto efeito em minha vida. O autor é desconhecido, mas a mensagem é clara, e assim como Deus falou comigo por meio dela, talvez deseje falar-lhe agora também. Veja que interessante:

O capitão de um navio, que estava de saída, dirigia-se apressado para o porto. Estava muito frio... Diante da vitrine do restaurante, ele viu um menino quase maltrapilho, de braços cruzados e meio trêmulo.

- “O que está fazendo aí, meu pequeno?” - disse-lhe o capitão.

- “Estou só olhando quanta coisa gostosa tem aí para comer...”

- “Tenho bem pouco tempo antes da partida do navio. Se você estivesse arrumadinho, eu o

levaria para que comesse algumas dessas coisas saborosas”.

O garoto, faminto e animado pelo fio de esperança de que aquele homem lhe ajudaria, passou a mãozinha sobre os cabelos em desalinho e falou:

- “Estou pronto agora!” Comovido, o capitão o levou como estava ao restaurante, fazendo com que lhe servissem uma boa refeição. E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:

- “Diga-me uma coisa: onde está sua mãe, meu pequeno?”

- “Ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro anos de idade” - Disse o menino sem entender ainda a vida.

- “E você ficou só com seu pai? Onde está ele agora? Onde ele trabalha?”

- “Nunca mais vi meu pai desde que minha mãe partiu...”
- “Mas, então, quem toma conta de você?”
Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:
- “Quando minha mãe estava doente, ela disse que Deus tomaria conta de mim.
Ela ainda me ensinou a pedir isso todos os dias a Ele”.
O capitão, cheio de compaixão, acrescentou:

- “Se você estivesse limpo e arrumadinho eu o levaria para o navio e cuidaria de você com muita alegria”.

Novamente, o menino, alisando os cabelos sujos e malcuidados, voltou a repetir a mesma expressão:
- “Capitão, estou pronto agora!”

Vendo-o assim quase suplicante, aquele capitão levou o menino para o navio, onde o apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo:

- “Ele será o meu ajudante e será sempre chamado de ‘Pronto, agora’”.

Ali o garoto recebeu tudo o que carecia e as coisas transcorriam, aparentemente, bem. Até que um dia o garoto amanheceu febril. Foi medicado, mas a febre não cedia. Vendo-o piorar, o capitão, aflito, dirigiu-se ao médico:

- “Procure salvá-lo, doutor. Não posso perdê-lo!”

O médico fez tudo o que pôde, mas em vão.

Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, lhe falou:

- “Eu o amo tanto! Você foi bom para mim. Gostei de estar aqui, mas ainda será melhor no céu. Eu estou pronto agora, vou me encontrar com o Papai do Céu, que também me ama”.

- “Sim, filho, tenho pensado nisso, e continuarei pensando... Mas quando?”

Segurando as mãos do menino, com lágrimas nos olhos, o capitão ouviu-o dizer pela última vez:
- “Estou pronto agora!”

Tenho pensado na maneira como estou me preparando para me encontrar com o Pai do Céu. Quando estarei pronta a entregar a vida e o coração ao Pai?

Outro dia, enquanto acompanhava uma irmã de Comunidade – num quarto de hospital após esta ter sido submetida a uma cirurgia – pensei: “Senhor, e se ela não voltar? Não superar os efeitos da anestesia... Será que ela está preparada para ir ao seu encontro?”

Pensei no texto que acabei de partilhar com você e refleti: “Mas, e eu, Senhor? Estou preparada?” O tempo foi passando lentamente e, no silêncio da noite, fui pensando na vida e na forma como tenho me preparado para encontrar o Pai do Céu.

Aquele garotinho, a quem o texto se refere, certamente estava preparado... Sua vida de miséria não havia corrompido sua esperança e sua fé.

Desejo que esta lição partilhada reavive em nossos corações a expectativa para encontrarmos o

Senhor e nos leve a agir de maneira digna para com todos; assim, estaremos sempre prontos.

Dijanira Silva
Missionária da Comunidade Canção Nova, em Fátima, Portugal
Trabalha na Rádio CN FM 103.7 28/11/2007 - 07h00

LITURGIA DIÁRIA - clique na imagem

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