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19 agosto 2007

Nas mãos de Deus!


Nas mãos de Deus!



Toda vez que surgir alguma dificuldade, dê graças a Deus. Isso não é "forçar a barra" ou se alienar, mas é ser dócil. É uma atitude de abandono nas mãos do Senhor.
Mesmo quando você se sentir um fracassado no namoro, no trabalho, na matrimônio, nas amizades... Lembre-se de que Deus está em tudo e sabe tudo o que está lhe acontecendo. Ele é o Senhor absoluto de todas as coisas. Nossa vida está nas mãos d’Ele. A Ele cabem todas as decisões. Nossa confiança precisa estar n’Aquele que é infinitamente superior a qualquer situação. Por isso, é necessário louvá-Lo e bendizê-Lo em todas as circunstâncias.
Muitas vezes, nós sentiremos a alma doer, pois somos sensíveis, mas não podemos nos entregar ao desespero e à tristeza. Deus é superior a tudo e fará uma verdadeira “obra de arte” em nossas vidas, basta sermos dóceis e nos abandonarmos n’Ele com paciência, amor e paz no coração.
Aconteça o que acontecer com você, apresente ao Senhor suas orações, súplicas, ações de graças. Deixe que Ele faça tudo segundo a vontade d’Ele. Quando confiamos no Senhor e nos abandonamos nas mãos d'Ele, vivemos em paz, mesmo em meio às tribulações pelas quais todos passamos. Para isso, é fundamental alimentar nossos pensamentos com a Palavra de Deus, pedir a intercessão da Virgem Maria e a efusão do Espírito Santo – participando da Santa Missa, buscando o sacramento da confissão, e se posssível, freqüentando um grupo de oração ou alguma pastoral ou movimento da Igreja. Somente assim – munidos com a força do Alto – é que teremos forças para lutar e permanecer firmes no Senhor.
seu irmão,
Padre Jonas Abib

10 agosto 2007

Uma vocação, uma missão!


Uma vocação, uma missão!
A vida é uma vocação e uma missão!

Deus, Amor eterno, eternamente desejou que participássemos de sua Vida. Ao lermos o primeiro capítulo do Livro de Gênesis, percebemos a poesia da criação amorosa da Palavra Criadora. Ao final da Obra o poeta conclui: “E Deus viu que tudo era muito bom” (Gn.1,31). Tudo estava em plena harmonia, Criador e criatura. No seu conjunto uma grande orquestra que executava um hino perfeito, uníssono diante do Criador num vai-e-vem sem fim de Glória e Louvor! No centro das criaturas estava o homem e a mulher, criados por amor e não só por amor, mas também para amar. Entre as criaturas eles tinham um lugar especial na relação com o Criador porque foram criados para amar.


O homem e a mulher, parte desta Criação tão bela, foram criados para serem os maestros desta Obra Divina, semelhantes ao Criador, Gerador e Promotor deste dinamismo vital, vida exalada da Fonte da Vida! Criados à semelhança do Criador não só eram belos em si mesmos como todas as criaturas, mas, à semelhança do Criador, foram criados para amar! Amar traz consigo algo novo, implica a capacidade de decidir pelo outro, pela criatura e pelo Criador. E tudo era muito bom!


Contudo, amar é decidir todos os momentos em favor do outro, a criatura e o Grande Outro, Deus-Criador! O amor é expressão da liberdade! Deus-Amor decidiu que o homem e a mulher vivessem! Decidiu que fossem semelhantes a Ele, amando e decidindo cada vez mais amar e amar! Tudo era muito bom!

Mas, o homem e a mulher não eram o Amor! Eram criaturas amadas criadas pelo Amor e para amar!


Eis que no executar da bela orquestra da Criação, desafinaram. Tentados por alguém, também criado para amar, mas que preferiu a si mesmo, e, de anjo da luz passou a ser anjo das trevas, satanás, o divisor! Escolhendo a si mesmo quis levar consigo aqueles que eram um pouco inferior aos anjos tentando-os para que fizessem o mesmo e rompessem com o Criador. Desafino geral na Criação, pois homem e mulher caíram na tentação! Introduziram o drama do pecado: toda a criação ficou desligada da sua Fonte de Vida! E a morte passou a reinar! Criados para amar decidiram erradamente, voltaram-se para si mesmos esquecendo-se de que só seriam felizes na decisão de sair de si no amor, na decisão pelo outro, o Grande Outro! Introduziram o mal em seus corações. Usaram erradamente o dom de decidir recebido da Fonte do Amor, a Liberdade Plena, Deus! Ficaram presos em si mesmos e rompidos com o Amor!


Porém, era uma decisão imperfeita, isto é, não tinham o dom da liberdade plena, pois, eram limitados enquanto homem e mulher criados do húmus da terra, limitados nas decisões, ao seu âmbito limitado do espaço e do tempo.


Deus-Amor, Palavra Criadora, pelo Seu Espírito abre um horizonte novo, horizonte de misericórdia elaborando uma verdadeira re-criação de todo o universo, pondo-se como Centro Redentor para que o homem e a mulher pudessem reencontrar a sua origem e religar-se à Fonte Criadora e, agora, também, Redentora. Assim, toda a Criação, Nova Criação alcançaria o seu destino para o qual fora criada: o diálogo eterno das criaturas, uma harmonia sem fim, expressando o Amor Eterno do Criador e da Criação.


Assim aconteceu e acontece na história do homem e da mulher, centro da criação. A Palavra, com sua mesma atividade criadora, veio soprando na história da humanidade, no meio das adversidades e contradições, suscitando diálogos e descobertas de quem é o Senhor. Sempre agindo primeiro, Ela convoca pessoas para o diálogo e Se revela, à maneira do ser humano, como se deu com Abraão, Moisés e outras pessoas. Vai mostrando quais os desígnios de Deus e o sentido da vida do homem e da mulher, bem como o sentido da criação.


Tudo isso é história da Salvação. Deus usa de uma maneira terrestre e humana para dialogar com as pessoas por meio de sinais, gestos etc. E, um dia, o Verbo de Deus, a Palavra Criadora se fez Homem, humanidade, Jesus Cristo! Usando sempre de mediações para comunicar o seu Amor, a mesma Palavra Criadora, Jesus Cristo, chama os Apóstolos e discípulos em vista do mesmo objetivo e do mesmo destino.


Desde toda a eternidade, Deus chamou homem e mulher para a vida e os destinou à vida plena. Chamou-os e usou de sinais e de meios terrestres para que pudessem alcançar a plenitude da vida. A vida é, pois, uma vocação e uma missão! Este é o primeiro chamado que a pessoa humana recebe de Deus: chamada para viver! Desde o início da criação, Deus, – Fonte da Vida –, chamou-nos para a vida! Quando homem e mulher perderam o Dom da Vida, Deus veio até eles para libertá-los do poder da morte e para que voltassem a viver! Viver! Beber na Fonte da Vida! Eis aí um tema para a nossa reflexão neste mês de agosto, mês vocacional!


O primeiro chamado que Deus nos faz é para vida!Respeitar a nossa vida e a de nossos semelhantes é corresponder ao chamado de Deus para o sagrado direito de viver até o nosso destino eterno que é Plenitude da Vida participando, da Fonte da Vida Eterna, Deus!




Dom Luiz Mancilha Vilela, ss.cc.

Arcebispo Metropolitano de Vitória do Espírito Santo

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